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domingo, 8 de maio de 2011

Dias das mães

No Brasil, o Dia das mães é comemorado sempre no segundo domingo de maio (de acordo com decreto assinado em 1932 pelo presidente Getúlio Vargas). É uma data especial, pois as mães recebem presentes e lembranças de seus filhos. Já se tornou uma tradição esta data comemorativa. Vamos entender um pouco mais sobre a história do Dia das Mães.

Encontramos na Grécia Antiga os primeiros indícios de comemoração desta data. Os gregos prestavam homenagens a deusa Reia, mãe comum de todos os seres. Neste dia, os  gregos faziam ofertas, oferecendo presentes, além de prestarem  homenagens à deusa. Os romanos, que também eram politeístas e seguiam uma religião muita parecida com a grega, faziam este tipo de celebração. Em Roma, durava cerca de 3 dias (entre 15 a 18 de março). Também eram realizadas festas em homenagem a Cibele,  mãe dos deuses. Porém, a comemoração tomou um caráter cristão somente nos primórdios do cristianismo. Era uma celebração realizada  em homenagem a Virgem Maria, a mãe de Jesus.

Mas uma comemoração mais semelhante a dos dias atuais podemos encontrar na Inglaterra do século XVII. Era o “Domingo das Mães”.  Durante as missas, os filhos entregavam presentes para suas mães. Aqueles filhos que trabalhavam longe de casa, ganhavam o dia para poderem visitar suas mães. Portanto, era um dia destinado a visitar as mães e dar presentes, muito parecido com que fazemos atualmente.

Nos Estados Unidos, a idéia de criar uma data em homenagem às mães foi proposta, em 1904, por Anna Jarvis. A idéia de Anna era criar uma data em homenagem a sua mãe que havia sido um exemplo de mulher, pois havia prestado serviços comunitários durante a Guerra Civil Americana. Seus pedidos e sua campanha deram certo e a data foi oficializada, em 1914, pelo Congresso Norte-Americano. A lei, que declarou o Dia das Mães como festa nacional,  foi aprovada pelo presidente Woodrow Wilson. Após esta iniciativa, muitos outros países seguiram o exemplo e incluíram a data no calendário. 

Após estes eventos, a data espalhou-se pelo mundo todo, porém ganhando um caráter comercial. A essência da data estava sendo esquecida e foco passou a ser a compra de presentes, ditado pelas lojas como objetivos meramente comerciais. Este fato desagradou Anna Jarvis, que estava muito desapontada em ver que o caráter de solidariedade e amor da data estavam se perdendo. Ela tentou modificar tudo isso. Em 1923, liderou uma campanha contra a comercialização desta data. Embora com muita repercussão, a campanha pouco conseguiu mudar. (Sua Pesquisa)

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Minha mãe é a figura mais representativa de cuidado e dedicação que já conheci. É, não diferente da maioria das mães, uma guerreira e merece sim todo o meu respeito e minhas boas energias. 

O dia de hoje tem mais um valor comercial, de impulso às vendas, ampliação de empregos temporários (eu mesmo já trabalhei na C&A durante 5 dias nesse período). Dias das mães se da no cotidiano respeitoso; se da no ouvir e respeitar as posições; se da na lembrança (ou imaginação) das perdas na vida geradas pela existência dos filhos; pelas escolhas direcionadas ao bem estar da prole, mesmo não sendo para ela. Dêem seus presentes, seus beijos, levem para jantar, mas não esqueçam de agradecê-la nesse dia e em todos os que virão daqui para frente.

Felicidades eternas mamães!!!!

Sugestão Musical do dia das mães: Sua Mãe

Sua Mãe é uma banda soteropolitana muito bacana. Wagner Moura é um dos integrantes. Ainda não fui em nenhum show, mas em breve o farei. Essa é uma peça publicitária da Coca-cola, que como disse a minha mãe, realmente apesar dos malefícios físicos e sociais, a Coca-cola é muito gostosa e tem muito bom gosto.
Assim, segue essa homenagem a todas as mães, principalmente a sua mãe (rsrs não resisti, tive que fazer esse trocadilho)

quarta-feira, 4 de maio de 2011

Café nosso de cada dia

Iria agora apenas fazer um relato do que me acontece cotidianamente na minha relação com o café, mas não consegui. Encontrei um artigo interessante para lermos juntos:

Abstinência de café
(matéria do SIS Saúde)

Dor de cabeça, fadiga e falta de atenção estão entre os principais sintomas da falta de cafeína 


Estudo feito em parceria entre as universidades de Vermont e de Johns Hopkins, nos Estados Unidos, analisou os efeitos da abstinência do café.  Os resultados indicaram um aumento nas medidas de “dor de cabeça”, “cansaço”, “fadiga”, “lentidão” e “exaustão”, devido à falta de café.

Nesta pesquisa, os especialistas analisaram fisiologicamente os efeitos subjacentes que a falta de cafeína pode gerar. Eles mediram a velocidade do fluxo sanguíneo no cérebro e sua atividade elétrica. Os voluntários foram divididos em dois grupos: um tomava pílulas de cafeína e o outro placebo.

Os especialistas mediram a resposta de cada participante à cafeína ou ao placebo utilizando três diferentes quesitos: atividade elétrica cerebral através do eletroencefalograma, velocidade do fluxo sanguíneo no cérebro através de ultra-som e um questionário respondido pelos participantes.

Os resultados indicaram que a abstinência aumentou o fluxo sanguíneo no cérebro, o que poderia provocar as dores de cabeça, e aumentou o ritmo teta no encefalograma – mudança associada à fadiga. Os voluntários ainda afirmaram ter dores de cabeça, sonolência e redução do estado de alerta.

Os especialistas afirmam que ainda são necessários mais estudos para avaliar os efeitos do consumo e da abstinência do café.
 
Referências
JULIANO, L. M.; GRIFFITHS, R. R. A critical review of caffeine withdrawal: empirical validation of symptoms and signs, incidence, severity, and associated features. Psychopharmacology, v.176, p. 1–29, 2004.
 
SIGMON, S. et al. Caffeine withdrawal, acute effects, tolerance, and absence of net beneficial effects of chronic administration: cerebral blood flow velocity, quantitative EEG, and subjective effects. Psychopharmacology, no prelo, 2009.
 
Autor: Fábio P. de Brito - Equipe SIS.Saúde 
Fonte: Vide Referências 

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Meu caso é engraçado. Todos os dias tomo café pela manhã, mas se não tomo... Dor de cabeça na certa! O mais interessante é que quando bebo um pouco de café a dor vai se esvaindo lentamente até sumir. Sei que não é só comigo que isso acontece. Vale dizer que eu mesmo faço meu café, mas quando saiu correndo para trabalhar não consigo. Ou pela preguiça mesmo.

Outra passagem da minha relação com o café foi minha primeira e única atuação teatral. Nos idos dos anos 90 no Colégio São Paulo. O café estava chegando no Brasil, eu, importante latifundiário, junto de mais dois de mesmo nível ouvimos de um importador: - Vendo sementes de café. Ai respondiamos em coro: - Café? Claro! E cada um oferecia seu preço. Assim, minha enorme fala era: - Café? Claro! Eu dou 300. Nessa época não bebia muito café, mas minha atuação já me deu dor de cabeça.

Bom café a todos!

Confronto de fundamentalismos

Bin Laden, Saddan, Kaddafi, Talebans.....consequências do próprio imperalismo fundamentalista estadunidense, colhe-se o que se planta. O papel de pseudo polícia do mundo sorrateiramente emcampada pelos EUA leva os americanos a mais uma vez posarem de heróis da humanidade, idiotas comemorando em frente a Casa Branca algo que nem mesmo entendem. Bin Laden, assim como os outros que virão, são apenas fruto do próprio terrorismo de estado americano. Conceitos falsos como "Destino Manifesto", "Defensores da liberdade", arrefeceram os ânimos, isso, somado a um sentimento de vingança e frustação por parte dos islâmicos vêm gerando atos de violência generalizada em diversas partes do mundo. Não acho bonito a morte de civis, mas de que outra maneira poderiam os oprimidos chamarem a atenção do mundo, quando todas os meios de comunicação são altamente influenciadas, para não dizer dominados pelo visão ocidentalista da realidade? Como escreveu Glauber Rocha em seu brilhante "Estética da Fome", "Enquanto não ergue suas armas, o colonizado é um escravo: foi preciso um primeiro policial morto para que o francês percebesse um argelino". O que vemos é um confronto de fundamentalismos, de um lado o fundamentalismo islâmico, que de sua parte vai de encontro a toda uma história de tolerância religiosa e cultural que sempre foi uma característica da cultura islâmica/mulçumana. E de outro, um fundamentalismo cristão e o "Bushimo" (lembremos que algumas escolas nos EUA hoje adotam o Criacionismo como a explicação da criação do mundo). Os dois deturpando conceitos religiosos e culturais ao bel prazer para justificar seus injustificáveis atos de violência. Os ideais fundamentalistas pensam o mundo entre bons e maus, bandidos e mocinhos, bárbaros e civilizados, é uma visão dualista, não existe meio termo. Aguardemos novos acontecimentos!