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quarta-feira, 4 de maio de 2011

Confronto de fundamentalismos

Bin Laden, Saddan, Kaddafi, Talebans.....consequências do próprio imperalismo fundamentalista estadunidense, colhe-se o que se planta. O papel de pseudo polícia do mundo sorrateiramente emcampada pelos EUA leva os americanos a mais uma vez posarem de heróis da humanidade, idiotas comemorando em frente a Casa Branca algo que nem mesmo entendem. Bin Laden, assim como os outros que virão, são apenas fruto do próprio terrorismo de estado americano. Conceitos falsos como "Destino Manifesto", "Defensores da liberdade", arrefeceram os ânimos, isso, somado a um sentimento de vingança e frustação por parte dos islâmicos vêm gerando atos de violência generalizada em diversas partes do mundo. Não acho bonito a morte de civis, mas de que outra maneira poderiam os oprimidos chamarem a atenção do mundo, quando todas os meios de comunicação são altamente influenciadas, para não dizer dominados pelo visão ocidentalista da realidade? Como escreveu Glauber Rocha em seu brilhante "Estética da Fome", "Enquanto não ergue suas armas, o colonizado é um escravo: foi preciso um primeiro policial morto para que o francês percebesse um argelino". O que vemos é um confronto de fundamentalismos, de um lado o fundamentalismo islâmico, que de sua parte vai de encontro a toda uma história de tolerância religiosa e cultural que sempre foi uma característica da cultura islâmica/mulçumana. E de outro, um fundamentalismo cristão e o "Bushimo" (lembremos que algumas escolas nos EUA hoje adotam o Criacionismo como a explicação da criação do mundo). Os dois deturpando conceitos religiosos e culturais ao bel prazer para justificar seus injustificáveis atos de violência. Os ideais fundamentalistas pensam o mundo entre bons e maus, bandidos e mocinhos, bárbaros e civilizados, é uma visão dualista, não existe meio termo. Aguardemos novos acontecimentos!

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